sábado, agosto 28, 2010
Economia de energia e alta qualidade: os LEDs podem representar o futuro da iluminação
O uso de lâmpadas fluorescentes vem sendo incentivado no Brasil como forma de economizar energia, emitir menos CO2 e gastar pouco com as contas no final do mês. Mas será mesmo que esta é a melhor escolha?
Em parte essas afirmações são verdadeiras, se compararmos as lâmpadas fluorescentes com as incandescentes. Porém, já há alguns anos uma nova tecnologia vem abrindo mercado e se mostrando muito mais eficiente – ecologica e economicamente. Os LEDs (Light Emiting Diode) oferecem economia energética, mais tempo na vida útil das lâmpadas, alta qualidade luminosa, baixa emissão de CO2 e a ausência de substâncias poluentes.
Formados por diodos de materiais semicondutores, esse tipo de lâmpada emite luz ao ser atravessada por uma corrente elétrica e podem produzir luz de diversas cores – branca, vermelha, laranja, ciano e azul – que misturadas permitem criar uma infinidade de possibilidades dependendo do tipo de semicondutor usado. Segundo Michele di Cesare, proprietário do estúdio de consultoria em iluminação Prolight, de Roma, existem hoje mais de 2 mil tipos de LEDs, que podem ser utilizados para as mais variadas funções. Ele defende que os LEDs podem sanar de forma eficiente qualquer tipo de demanda em iluminação e que, além disso, é uma tecnologia em contínua evolução.
Atualmente, o principal problema para a inserção das lâmpadas LED no mercado brasileiro é seu custo. O preço das LEDs é ainda muito mais elevado se comparado às incandescentes e às fluorescentes. Mesmo que este investimento inicial seja amplamente superado ao longo do tempo devido à economia de energia e à longa duração das lâmpadas, o consumidor ainda resiste em gastar mais, ainda que por um produto melhor.
Quando se fala em lâmpada ecologicamente correta deve-se levar em conta, além do baixo consumo, o seu descarte na natureza. É verdade que as lâmpadas fluorescentes consomem muito menos que as incandescentes, porém as fluorescentes contém mercúrio, substância tóxica que provoca sérios danos à saúde humana, dos animais e do meio ambiente. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) classifica esse tipo de lâmpada como “Resíduo Perigoso” pois, quando quebrada, libera vapor de mercúrio.
A destinação mais apropriada para esse tipo de lâmpada é a reciclagem, mas que, no entanto, é um processo custoso. O preço cobrado pela reciclagem de cada lâmpada fluorescente pode variar de R$ 0,50 a R$ 0,70, segundo dados recolhidos em 2008 pela Procuradoria Geral da República em proposta para implementação de descarte das lâmpadas com vapor de mercúrio da sede da PGR. No Brasil, hoje, estima-se que 94% das fluorescentes sejam descartadas em aterros sanitários sem nenhum tipo de tratamento. Os LEDs podem ser uma alternativa de substituição das lâmpadas incandescentes com maior economia de energia e sem o problema de descarte, já que não possuem materiais tóxicos em sua composição.
Alguns críticos dos LEDs diziam que a quantidade de energia utilizada para fabricar os LEDs anularia sua vantagem ecológica. Porém, o estudo "Avaliação do Ciclo de Vida de Iluminação", publicado ano passado pela fabricante alemã de lâmpadas Osram (que produz os três tipos de lâmpadas), mostrou que a energia consumida durante a produção de uma lâmpada, seja ela LED, incandescente ou fluorescente corresponde a aproximadamente 2% da demanda total de energia de seu ciclo de vida. As lâmpadas LED provocam menor impacto ambiental do que lâmpadas incandescentes e fluorescentes mesmo quando a energia utilizada durante o processo de fabricação é levada em conta na equação. A avaliação incluiu todos os componentes e processos de produção das lâmpadas durante cinco fases: produção de matéria-prima, fabricação e montagem, transporte, utilização e fim da vida.
Por se tratar de uma nova tecnologia, ainda existem dúvidas no uso de LEDs em algumas áreas, como por exempo na iluminação pública, porém já se registram casos de emprego de LED com grandes vantagens. Os LED são ideais para ambientação e destaque de detalhes, pois permitem a iluminação decorativa de casa e jardim praticamente eliminando custos de energia e manutenção. Por emitir luz direcionada, oferecem excelentes resultados nos casos em que a área deve ser iluminada por lâmpadas do tipo spot. Hoje, as lâmpadas LED já possuem alto nível de eficiência e essa qualidade tende a aumentar ainda mais, ampliando seus usos e diminuíndo custos.
Em parte essas afirmações são verdadeiras, se compararmos as lâmpadas fluorescentes com as incandescentes. Porém, já há alguns anos uma nova tecnologia vem abrindo mercado e se mostrando muito mais eficiente – ecologica e economicamente. Os LEDs (Light Emiting Diode) oferecem economia energética, mais tempo na vida útil das lâmpadas, alta qualidade luminosa, baixa emissão de CO2 e a ausência de substâncias poluentes.
Formados por diodos de materiais semicondutores, esse tipo de lâmpada emite luz ao ser atravessada por uma corrente elétrica e podem produzir luz de diversas cores – branca, vermelha, laranja, ciano e azul – que misturadas permitem criar uma infinidade de possibilidades dependendo do tipo de semicondutor usado. Segundo Michele di Cesare, proprietário do estúdio de consultoria em iluminação Prolight, de Roma, existem hoje mais de 2 mil tipos de LEDs, que podem ser utilizados para as mais variadas funções. Ele defende que os LEDs podem sanar de forma eficiente qualquer tipo de demanda em iluminação e que, além disso, é uma tecnologia em contínua evolução.
Atualmente, o principal problema para a inserção das lâmpadas LED no mercado brasileiro é seu custo. O preço das LEDs é ainda muito mais elevado se comparado às incandescentes e às fluorescentes. Mesmo que este investimento inicial seja amplamente superado ao longo do tempo devido à economia de energia e à longa duração das lâmpadas, o consumidor ainda resiste em gastar mais, ainda que por um produto melhor.
Quando se fala em lâmpada ecologicamente correta deve-se levar em conta, além do baixo consumo, o seu descarte na natureza. É verdade que as lâmpadas fluorescentes consomem muito menos que as incandescentes, porém as fluorescentes contém mercúrio, substância tóxica que provoca sérios danos à saúde humana, dos animais e do meio ambiente. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) classifica esse tipo de lâmpada como “Resíduo Perigoso” pois, quando quebrada, libera vapor de mercúrio.
A destinação mais apropriada para esse tipo de lâmpada é a reciclagem, mas que, no entanto, é um processo custoso. O preço cobrado pela reciclagem de cada lâmpada fluorescente pode variar de R$ 0,50 a R$ 0,70, segundo dados recolhidos em 2008 pela Procuradoria Geral da República em proposta para implementação de descarte das lâmpadas com vapor de mercúrio da sede da PGR. No Brasil, hoje, estima-se que 94% das fluorescentes sejam descartadas em aterros sanitários sem nenhum tipo de tratamento. Os LEDs podem ser uma alternativa de substituição das lâmpadas incandescentes com maior economia de energia e sem o problema de descarte, já que não possuem materiais tóxicos em sua composição.
Alguns críticos dos LEDs diziam que a quantidade de energia utilizada para fabricar os LEDs anularia sua vantagem ecológica. Porém, o estudo "Avaliação do Ciclo de Vida de Iluminação", publicado ano passado pela fabricante alemã de lâmpadas Osram (que produz os três tipos de lâmpadas), mostrou que a energia consumida durante a produção de uma lâmpada, seja ela LED, incandescente ou fluorescente corresponde a aproximadamente 2% da demanda total de energia de seu ciclo de vida. As lâmpadas LED provocam menor impacto ambiental do que lâmpadas incandescentes e fluorescentes mesmo quando a energia utilizada durante o processo de fabricação é levada em conta na equação. A avaliação incluiu todos os componentes e processos de produção das lâmpadas durante cinco fases: produção de matéria-prima, fabricação e montagem, transporte, utilização e fim da vida.
Por se tratar de uma nova tecnologia, ainda existem dúvidas no uso de LEDs em algumas áreas, como por exempo na iluminação pública, porém já se registram casos de emprego de LED com grandes vantagens. Os LED são ideais para ambientação e destaque de detalhes, pois permitem a iluminação decorativa de casa e jardim praticamente eliminando custos de energia e manutenção. Por emitir luz direcionada, oferecem excelentes resultados nos casos em que a área deve ser iluminada por lâmpadas do tipo spot. Hoje, as lâmpadas LED já possuem alto nível de eficiência e essa qualidade tende a aumentar ainda mais, ampliando seus usos e diminuíndo custos.
Tags:
brasil,
energia,
leds,
reciclagem,
tecnologia