quinta-feira, setembro 16, 2010

O nono oleoduto

Texto publicado por Debora Billi em 14 de setembro, no blog italiano Petrolio, uno sguardo dal picco. Traduzido por Ânimo Solar.



Esse que vocês veem no vídeo é apenas o último caso: a explosão de um gasoduto em São Francisco (no vídeo, feito poucos instantes depois do ocorrido, ainda se pensava que se tratasse de um desastre aéreo). Destruiu uma quadra inteira e matou quatro pessoas. Mas não foi o único evento do tipo neste verão [hemisfério norte] de desastres petrolíferos. Talvez vocês tenham ouvido falar do oleoduto da Enbridge, nos subúrbios de Chicago, cujo rompimento causou até um momentâneo aumento do preço do barril, e daquele do sul de Michigan que vazava em julho. As últimas notícias nos dizem que a situação é qualquer coisa menos que resolvida, e que a companhia hoje teve que fechar um terceiro oleoduto com vazamento próximo de Nova York.

Em agosto, um oleoduto da British Petroleum foi fechado devido a um vazamento no estado de Indiana, em julho um gasoduto explodiu no Texas, em junho outro oleoduto versou toneladas de petróleo em um rio de Utah, e também em junho um gasoduto explodiu em Oklahoma. Mas não acontece apenas no EUA: o desastre do oleoduto chinês em julho foi o pior da história do país. E já falamos várias vezes dos tubos enferrujados do Alasca, que colocam continuamente em risco o ambiente, e das condições ainda piores das instalações da Nigéria, que continuam provocando mortes devido à poluição.

O que acontece? A rica indústria petrolífera não consegue manter as próprias estruturas decadentes e a risco? Nos Estados Unidos ainda existem gasodutos de madeira, na Pensilvânia! Talvez sejam da Belle Epoque, quem sabe. De fato, se investe apenas nos novos percursos, que unem inteiros países abrindo novos mercados (e frenquentemente provocando guerras reais ou diplomáticas), enquanto se negligencia as velhas linhas internas sobre as quais não existe nenhum retorno econômico. Aos olhos do meio ambiente destruído e das pessoas que morrem.

terça-feira, setembro 07, 2010

Luz como forma de arte

Além de serem uma maneira economica e ecologicamente vantojosa de iluminar áreas internas e externas, os LEDs são ferramentas indispensáveis no uso criativo da luz. Por sua durabilidade, qualidade e eficiência energética, as lâmpadas de diodo já tem significativa participação em campos que vão desde a decoração interna, iluminação de exteriores e até de verdadeiras obras de arte.

Os LEDs oferecem a possibilidade de valorização do patrimônio artístico, histórico e paisagístico com grande economia. Os interventos com esse tipo de lâmpada proporcionam mínimo impacto ambiental, devido à sua elevada eficiência energética e à natureza de sua tecnologia, que permite iluminar áreas restritas, sem dispersão de luz.

Abaixo alguns exemplos da utilização dessa nova tecnologia na província de Milão, Itália.

Entre dezembro de 2009 e janeiro deste ano, o município de Milão promoveu o Led Light Exhibition Design, uma manifestação artística que incluiu concurso de projetos em iluminação, mostra de enfeites natalinos, arte contemporânea, objetos decorativos, projetos em áreas verdes, iluminação especial em prédios históricos e monumentos. Em alguns casos, pontos tradicionais da cidade foram palco para verdadeiros shows de luz, como o Teatro alla Scala, o Castelo Sforzesco e a Galeria Vittorio Emanuele.






Também em Milão, o artista Antonio Barrese expôs uma instalação cinética chamada Árvore de Luz. Uma estrutura de 30 metros de altura e uma base de 20 metros de diâmetro formada por cabos iluminados por 20 mil LEDs que giram e mudam de cor, formando um imenso cone de luz.



Fotos: Veridiana Dalla Vecchia
 
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